Tuesday 14 July 2015

Príncipes...


Queria que o vento te puxasse para baixo, queria agarrar-te durante o sono e beijar-te uma última vez. Ir à procura de mim em ti e recuperar o meu ar sonhador de quando acreditava que o meu príncipe iria apaixonar-se por mim e guardar o nosso ninho para sempre. Mas tu atravessaste a soleira da porta e nunca mais voltaste. E os príncipes não fazem isso, pois não?







Opiniões...

Mais uma opinião de quem está a ler o Livro de Jade do Céu.
Grata Ana Voigt
heart emoticon
"Estou a meio do livro e conto cada segundo livre para devorar mais umas páginas. Um livro que te leva a questionar o sentido da vida, quem somos, como aqui chegámos e para onde vamos. Um enredo com história, romance e muita inquietação para o nosso espírito. Parabéns Ana Cristina Pinto, pelos factos históricos documentados, pela imaginação, criatividade e pelas múltiplas questões que ficam a pairar na nossa mente. Saberemos um dia a verdade sobre o Universo, sobre o nosso papel neste planeta!? Uma questão sempre pertinente. E e amor, o amor que nos move, que nos faz sonhar com dias de arco-íris no céu, que nos leva a virar mais uma página, esperando talvez, um beijo no ultimo parágrafo... Obrigada por nos dares a conhecer este teu livro. E para quem ainda não leu, aproveite e compre para o ler nas férias, na praia, numa explanada ou na cama, como eu o vou fazer agora..."


Monday 13 July 2015

A casa onde moro não importa


O que importa na verdade é a casa que mora dentro de mim.
Importam os muros que me revestem para lá da minha fachada.
Importa a minha construção.
Importa a forma como me edifico a partir daquilo que já tenho, o que vivi e deixei partir, e importa o material novo que me molda e define um pouco mais todos os dias.
Importa saber que a parte de mim mais importante é a que me sustém e não o reboco visível. São os meus alicerces. Esses que ninguém vê. Eles suportam muitas das minhas palavras não ditas, caminhos não percorridos, sonhos não realizados. Mas também é lá que se escondem os meus acertos e contradições, as minhas certezas e incoerências, os meus desvarios e convicções. E é com eles que sigo o meu caminho, cada vez mais cheio de percalços e desafios.
Não sou perfeita. Tenho contrastes. Um canto bem diferente do outro...uma divisão enorme onde guardo tudo e outra tão pequena que não cabe lá nada. Nas minhas esquinas e nos meus soalhos, nos meus tectos e beirais, alguma coisa aqui e ali já se partiu, degradou, enferrujou, derruiu.
Tenho paredes rachadas e infiltrações. Frestas que se divisam e deixam passar o vento. Incomodam-me e desconfortam-me.
Outras vezes, o assobio agudo que sibila nos corredores, só me distrai. Mas, não vou por isso proteger-me com camadas infindáveis de pedra e ferro. Ou trancar as minhas janelas. Continuo a abri-las, aceitando o inesperado e vivendo o improvável.
Ainda que a vida me finte, e traga à minha porta ladrões ou tempestades, eu continuarei a abrir as minhas janelas. Venham os assaltos e as derrocadas. Essa é a natureza da vida. A minha, é resistir-lhes.

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Leva-se muito tempo a ser-se jovem

Já Picasso dizia: “ Leva-se muito tempo a ser-se jovem”. Acredito que ele se referia ao tempo que se perde com “coisinhas”, insignificâncias que nos nossos 20 anos têm uma dimensão titânica. O vento que despenteou, a roupa que não combina, a unha que se partiu, o rímel que esborratou… Entre os 15 e os 30 (os nossos anos dourados), tudo é motivo para decepção e lágrimas. O fim do mundo vem com o fim de um namoro, de uma festa. O fim do mundo vem com a meia que rompeu, a má nota na escola, uma “tampa” de alguém que nos cativou. Então vem a vida com a sua bagagem cheia de experiência e diz-nos que as pequenas desgraças do dia-a-dia não passam disso mesmo: pequenas desgraças. Coisinhas tolas e sem importância. E então aprendemos que o melhor de estar vivo é rirmos de nós mesmos e morrermos de amor. Por um filme, um livro, um perfume, uma pessoa…muitas pessoas, muitos perfumes, muitos livros, muitos filmes.
Como diz Carlos Drumond de Andrade : “...ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim…”

Ana Cristina Pinto


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Outros locais de venda:
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Saturday 11 July 2015

A Garota de Ipanema



E então, serei eu a embalar-te com o amor acumulado em décadas e guardado a sete chaves em cada suave degradé da minha íris e tu a tapares-me com o cobertor até cima, afugentando os meus fantasmas com a mão, vigorosamente, como se fossem apenas insectos incómodos e não esta bola de fogo que me queima por dentro e me faz acordar a meio da noite, a transbordar as lágrimas com que tento afogar este medo de te perder para sempre, no imaculado da neve informe, com que te enlevas na fotografia.

In " A Garota de Ipanema" de Ana Cristina Pinto




Wednesday 8 July 2015

Opinião da Rita



O que disse a escritora Rita Leston, sobre o Livro de Jade do Céu, no lançamento na FNAC?


(...) Pois bem, este livro apaixona-nos sempre um bocadinho mais ao longo de toda a história e enquanto a vamos percorrendo. A Ana consegue envolver-nos num misto de real e fantástico. Consegue dar-nos uma perspectiva quase histórica e cientifica de uma realidade que para a maioria de nós é desconhecida. Consegue, com toda a pesquisa que efectuou, com o tempo - confidenciou-me que demorou dois anos e meio a escrever o livro e a conseguir transpor para o leitor toda a informação que pretendia - conseguiu embrenhar-nos numa série de conhecimentos espirituais, correntes cientificas e fazer-nos aprender uma série de factos que, se assim não fosse, muitos de nós continuaríamos a desconhecer. Consegue com toda a sua história - e esta é para mim a melhor parte - fazer-nos pensar que uma série de conceitos que temos como aceites e definidos, podem não ser verdadeiros. Faz-nos colocar em causa convicções que temos dado como certas ao longo da vida, verdades que temos como adquiridas. Leva-nos a um mundo espiritual, sem nos querer convencer de novas teorias esotéricas. Mostra-nos a espiritualidade que temos nos nossos dias, aflora-nos a ciência e mistura-a com o amor que temos dentro de nós. Faz-nos ver o amor com outro pensar. Faz-nos questionar o nosso eu e o porquê de tantos conceitos que temos, e até que ponto aquilo em que sempre acreditámos é o correcto. Traz-nos uma história íntima de uma mulher real e do nosso tempo, envolvida no misticismo do amor profundo e longínquo de outras eras, permitindo que façamos essa viagem intemporal ao seu lado.


Transporta-nos para outro plano da imaginação. Faz-nos viajar entre uma história de amor real e uma viagem ao desconhecido. Deixa-nos a pensar que o amor não é, de todo, um acaso. Que aquele alguém a que nos sentimos efectivamente ligados não o é só por acaso. Que quando amamos - e o amor não se explica, sente-se - existe algo de maior por trás, algo que não sabemos e apenas sentimos. Algo que, apesar de não conhecermos, reconhecemos. Algo que se nos apresenta como novo, mas que quase parece conhecermos de cor. O amor, que nos chega de repente ou que vai entrando aos poucos, mas que já tínhamos dentro de nós. Amores que nos fazem levantar o "véu do esquecimento", mesmo que tentemos mantê-lo e nele não acreditar. Porque há amores que não são daqui. Que são de um outro qualquer sítio, tempo ou espaço. E são esses por que vale a pena lutar.

Quando pensamos que não será um livro fácil de ler, por todos os conceitos que tem associados, somos invadidos por uma vontade de seguir até ao fim, de querer saber o fim do triângulo amoroso desta história, de acompanhar a demanda de Luana, a protagonista, em busca do seu próprio eu. De ver a desconstrução de dogmas e certezas. De acompanhar a abertura da mente e a aceitação a novas verdades.

É um livro onde nos embrenhamos em romance, sexo, suspense e aventura e que nos faz viajar por lugares aqui tão perto como Lisboa ou Óbidos, ou que nos leva para as distantes Petra ou Budapeste.

A Ana traz-nos uma escrita intensa, sonhadora e espiritual. Mas que queremos tornar real. Faz com que queiramos que a nossa história se encaixe num plano superior. Faz com que tenhamos a certeza que o nosso amor não é daqui, que é de um outro plano ali mais acima.


É um livro que nos faz questionar, emocionar, sonhar. Faz-nos querer um amor assim.

Este é o primeiro livro publicado da Ana Cristina Pinto. Não tenho quaisquer dúvidas que outros se seguirão e que vamos continuar a ouvir falar dela.

Boa sorte, Ana. Este é o teu caminho. (...)


Rita Leston






Tuesday 7 July 2015

Memórias de mais um dia inesquecível!

"A Guardiã- O Livro de Jade do Céu" já na Fnac.

Na foto, eu (no meio de) Rita Leston, autora do livro "Gosto de ti, e então?" e o meu editor da Capital Books, José Diogo Madeira. :)






Friday 3 July 2015