Thursday, 9 March 2017

A inveja das pulgas da minilândia


 Foto de Miguel Castelo Branco.

 "Há por aí um jornaleco do tamanho de uma folha de couve ressequida e amarelecida que dá pelo nome de «I», cambado, vazio e minúsculo, servido por periodiqueiros vão-de-escadas que mal sabem assinar o nome ou agarrar numa caneta.
Ora, esse pedaço de papel dedica hoje duas páginas a reproduzir fragmentos mal amanhados de passagens de textos do Rafael Pinto Borges, um trabalho mesquinho, torto na forma, vil no conteúdo. Os coscuvilheiros andaram a devassar-lhe a página no FB, a retirar frases, ligando-as a outras, para fazer a caricatura e a diabilização de um rapaz que - eles sabem - vale aquilo que 90% desta terra tristonha, envergonhada, dúctil e cinzenta não possui: inteligência viva, curiosidade cultural inesgotável, frontalidade, racionalidade e patriotismo transbordante.
Mal sabem as criaturinhas que o Rafael já terá lido oito vezes aquilo que eles lerão ao longo das suas vidinhas nodosas, que escreve admiravelmente, fala fluentemente três ou quatro idiomas - até russo e farsi compreende - e é, aceito-o de barato, superior a milhares de académicos de recibo verde. Sei que as cabeças ridículas e anãs produzem opiniões ridículas e anãs, mas que a inveja - que anda à solta pelas redes sociais (à esquerda, à direita, ao centro) - é o melhor testemunho do grande sucesso desta jornada triunfante que ontem conheceu o seu epílogo. Pois, gostem ou não, o Rafael e as dezenas de bons patriotas que militam por Portugal na Nova Portugalidade não vão parar; pelo contrário, vão-lhes proporcionar incontáveis momentos de inveja, de coscuvilhice e, naturalmente, de maledicência."
Miguel Castelo Branco

Sabemos bem que para qualquer jornalista, deturpar e/ou manipular, o que é dito é extremamente fácil. Basta fazer o que fez a jornalistazeca do i que não satisfeita em ter contactado apenas um dos envolvidos nesta polémica da conferência promovida pela Nova Portugalidade, ainda se deu ao luxo de cortar frases, descontextualizando o que é dito pelo Rafael Pinto Borges, para mais facilmente justificar a acusação de xenofobia,racismo, colonialismo, e salazarismo que lhe é descarada e injustamente feita. Eu que fiz jornalismo ao longo de mais de 20 anos e orgulho-me de ter sempre lutado pela imparcialidade, isenção e justiça, que sempre levei a minha actividade profissional com responsabilidade, pugnando sempre pela verdade dos factos, chegando a rejeitar as "linhas de orientação politica" da entidade que me pagava o ordenado, sofrendo por isso suspensões, não me revejo nesta forma suja de fazer jornalismo. A Ana Petronilho, claramente "pombo-correio" do BE, bem podia dedicar-se a outra actividade. Vender banha da cobra, por exemplo. Que se reflicta sobre o exemplo. Quando se parte para a difamação mais abjecta de um jovem que ainda é apenas um estudante universitário, bem se pode perceber que tipo de jornalismo é feito em relação a personalidades que verdadeiramente causam incómodo.
A saber:
Foto de Nova Portugalidade.
Uma rga arranjada depois da AE ter cedido o espaço. Vamos a factos: A Nova Portugalidade pediu a sala e para tal esclareceu de imediato que o objectivo seria realizar a conferencia subordinada ao tema " Populismo ou Democracia" tendo como exemplo Le Pen, Trump e Brexit. A AE achou interessante a realização de tal palestra e deu o "SIM". Nada portanto até aqui contra a NP, cujo presidente, Rafael Pinto Borges, é aluno da FCSH. O problema surgiu quando a AE soube quem era o orador. E foi nessa altura que meia duzia de bloquistas ressabiados decidiram reunir para impedir a concretização da conferencia. Como tal, os meninos pidescos da AE fariam bem em assumir que o problema deles não é com a NP, mas sim com Jaime Nogueira Pinto, que resolveram silenciar! Como se tivessem o direito! Como se!!!! Meia dúzia de garotos que ainda têm muito pão a comer para chegarem ao nível de Jaime Nogueira Pinto têm o descaramento atroz de o silenciar! É no mínimo repugnante! A atitude do director, conivente com a arbitrariedade dos pidescos é condenável sim, na medida em que não esteve à altura de lidar com estes putos mimados. Que este episódio sirva de lição e que nunca mais se repita!

O policiamento semântico

Fillon afirmou  não ser autista, e logo foi denunciado por uma galáxia de associações iradas. Há, pois, sob pena de retaliação, que riscar do léxico a utilização comum de vocábulos como cego/cegueira, surdo/surdez, deficiente/deficiência, gago/gaguez, coxear, paralítico/paralisia. O Ocidente transformou-se num imenso campo de concentração.”
(Miguel Castelo Branco)
É melhor que se pergunte primeiro sobre o que é que se pode falar para não incomodar ninguém. Há por aí muitas “virgens” ofendidas que se transformam em verdadeiras “hooligans” famintas de uma boa cena de porrada. Valha-nos o Facebook que lhes tira as máscaras e mostra quem elas são. E quem são elas? São as defensoras do politicamente correcto. As que infestam as redes sociais com publicações que falam da igualdade, da fraternidade, da democracia mas censuram imediatamente quem mostra outra linha de pensamento. Essas são as “virgens” que matariam quem não pensa como elas, se soubessem que ao fazê-lo, não seriam presas. Matariam em nome da democracia. Como não podem matar, hostilizam, denigrem, combatem com recurso à mentira, colocando nas nossas bocas coisas que nunca dissemos. São estas as “virgens” que escrevem coisas “românticas” como “ Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo” ao mesmo tempo em que “condenam à morte” quem se arrisca a dizê-lo! São as “Virgens” que estrebucham e latem como cães com esgana quando encontram quem se lhes opõe. Faltando os argumentos para rebater ideias, partem para ataques pessoais.
Digam-me do que é que eu posso falar para não incomodar ninguém! Restam-me se calhar as telenovelas, porque nem o futebol. Ai o futebol! Sou sportinguista e os benfiquistas arrasam-me.
Não posso mostrar que apoio Trump, Le Pen ou qualquer ideal nacionalista porque me torno racista, homofóbica, xenófoba, e o diabo a quatro. Não posso mencionar o perigo de uma islamização porque me chamam racista…outra vez. Não posso dizer que nem morta apoiarei grupos feministas porque me chamam "machista" ou pior misógina (mesmo sendo eu mulher, o que é que isso interessa?) Não posso dizer que não concordo com o aborto ou a eutanásia porque me chamam fascista. Ah…e retrógrada! Chamam-me retrógrada quase tantas vezes como as que mexem as pestanas. Não estou, portanto, na moda. Sou antiguinha. Cheiro a mofo e a naftalina! Depreendo que para se ser moderno deve-se é defender o AMOR recorrendo à defesa da morte. Para ser moderninha o meu cartaz devia dizer: “Eutanasiem-se e abortem-se para aí à vontade!”.
Não posso mencionar grupos como o LGBT, ou apenas gays, lésbicas ou transsexuais se não for para lhes elogiar as plumas e as lantejoulas com que se vestem nas paradas. Referir o "non sense", o "mau gosto", faz de mim homofóbica… outra vez.
Já agora…Para que raio servem as plumas e as lantejoulas? Não são já ridículos o bastante aqueles e aquelas ou devo dizer “aquelx” (ai a ideologia de género!),que para mostrar ao mundo com quem se enrolam na cama ganham trejeitos do sexo oposto? Dizia hoje um amigo que “talvez o façam para se convencerem a eles mesmos de que realmente são aquilo”. Sapatonas de cabelinho curto, botinha à tropa e maneirismos “à gajo” e larilas que afinam a voz, balançam as ancas para darem dois passos e andam com as mãos no ar como se enxotassem moscas…a sério? É preciso isso? E que tal se deixassem de guinchar como porcos a caminho do matadouro para que todos fiquem a saber quais são as vossas preferências sexuais e em vez disso, vivam, VIVAM, a vossa sexualidade da forma que vos faz mais felizes, com a discrição que é exigida a qualquer pessoa que não quer passar por ordinária, rameira, oferecida, vulgar.
Sabem, caros gays, lésbicas, trans, bi,tri, quadri e restantes renas do pai natal, ninguém quer saber de que forma é que chegam ao orgasmo. NINGUÉM QUER SABER! A vossa, a minha e a vida sexual dos caracóis só é interessante para vocês próprios, para mim e para os caracóis (respectivamente). Posto isto, caros pidescos, desculpem lá se vos incomodo, mas eu vou continuar a dizer o que penso. Quem não gostar faça o favor de ir ler as 50 sombras mais negras, as cenas do “ Avante” ou para os que preferem a lógica da batata, o Borda D’água.


Foto de Ana Kandsmar.