Quando leio por aí comentários de gente raivosa a dizer que os muçulmanos não são humanos, são lixo, são animais, são rastejantes...etc,etc...lembro-me daqueles tempos em que os brancos acreditavam que os pretos não tinham alma, e eram uma espécie de freek show ambulante, cuja serventia não ia além da escravatura.
Não aprendemos nada com a história. Nada! Continua-se a repetir o mesmo processo de ódio a quem é diferente, como se estivéssemos todos numa roda que nunca sai do mesmo lugar. Por esta altura do campeonato já era expectável que se soubessem as diferenças entre religião e raça, entre devoção e fanatismo, entre militância e terrorismo. Não aprendemos nada.
Sou realista quando afirmo que o Ocidente corre o risco enorme de se islamizar, e que se queremos manter os nossos ideiais, os ideais porque lutamos desde a Revolução Francesa, Igualdade, Liberdade, Fraternidade, (não necessariamente por esta ordem), devem ser tomadas medidas de contenção, ou melhor, deviam, porque agora já é tarde. Temos mais de 45 milhões de muçulmanos na Europa, boa parte deles, segundas e terceiras gerações, considerados portanto, nativos nos países onde se fixaram.
A média de natalidade entre as comunidades islâmicas é de 8 filhos por casal, sendo que 1 homem pode ainda ter outras mulheres, contra o filho e meio dos casais europeus. Tudo dito, não é?
Prevê-se que daqui a 20/30 anos, o crescimento de muçulmanos na Europa seja de quase 70% e estes números indicam claramente todas as outras implicações adjacentes: Mais mesquitas; mais tribunais da sharia; mais conversões; mais mesquitas; mais tribunais da sharia; mais representações politicas; mais conversões...mais, mais, mais....só nós, europeus e cristãos ou ateus, ou qualquer outra coisa que não muçulmanos, seremos menos. Isto é realismo. Dizer qualquer coisa que se aproxime sequer do que consta da primeira parte deste texto, é claramente xenofobia. Xenofobia rasca, irracional, nos antípodas da razão e do equilíbrio.
Quem diz que os muçulmanos não são humanos e são lixo, encarnam as tropas das SS que sob o comando de Hitler exterminaram milhões de judeus. O discurso é o mesmo. Exactamente o mesmo. Isto sim, é xenofobia. Há que identificar terroristas, e tratá-los eficaz e adequadamente. Mas esse é um problema que tem de sair da gaveta onde se mete o problema dos números elevados de muçulmanos que se tornarão a maioria na Europa.
Enquanto teimarmos em juntar estes dois problemas, não seremos capazes de resolver nem um nem outro e só estaremos a dar força a extremismos que nesta altura do campeonato, em pleno Sec.XXI, já não deviam existir. Pensem nisso.