Tuesday 23 May 2017

Lá vamos nós outra vez...

Da maneira que muitos falam do Alcorão, dão a entender que o conhecem bem, presumo então que já o leram. 
E a Bíblia, terão lido alguma vez? Eis um exemplo: "Deuteronômio 21:18-21-18 Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos, 19 Então seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu lugar; 20 E dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e um beberrão. 21 Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e temerá."
 Isto para dizer, que embora os cristãos hoje sejam bem mais pacíficos, tempos houve em que seguiam as sagradas escrituras à letra.
 Ainda há 40 anos se dava caça às bruxas em Portugal. Avançámos, é um facto. Mas não o fizemos porque nos tornámos bonzinhos, aliás, veja-se a decadência do Ocidente. Há muitos entre os ocidentais que matam por "dá cá aquela palha". 
Temos imensos terroristas em Portugal. Basta abrir o Correio da Manhã para o sabermos. Temos muitos outros sinais da nossa involução: O LGBT, o feminismo radical, o aborto, a eutanásia,a pedofilia, as touradas, as empresas de cosmética que ainda usam animais para testes, os bordeis com animais...enfim...
Para eles, os muçulmanos, o Ocidente é uma versão moderna de Sodoma e Gomorra. E analisando friamente, quem não concorda? Eu concordo. Somos a versão moderna de Sodoma e Gomorra. Eles detestam isto. Têm muitas razões para detestar e a principal delas talvez seja a ganância, o imperialismo ocidental que ceifou já milhões de vidas no Médio Oriente. Destruiu países. Os países deles. 
Se é perigoso para nós que milhares, milhões de muçulmanos se fixem na Europa, vivam nas nossas casas, casem com as nossas mulheres, procriem mais do que nós, não é esse perigo que justifica o ódio generalizado a todos os muçulmanos. Primeiro porque estamos a colher exactamente o que plantámos, segundo porque os muçulmanos não são todos terroristas. O nosso argumento contra eles não pode ser esse. Nós também temos terroristas. Não somos é todos terroristas. No dia do atentado em Londres houve bombardeio em Mossul. Morreram centenas de civis. Muitos eram crianças. Não chorámos. Todos os dias há atentados com vitimas mortais em países do Médio Oriente. 
Nunca choramos. 
Os consecutivos ataques no e ao Médio Oriente já provocaram mais mortes que a I e II GGuerra juntas. 
A solução justa é que o Ocidente ajude a pagar a reconstrução dos vários países que destruiu e devolva às suas origens os milhares (milhões?) de muçulmanos que têm entrado. 
Justa e urgente! Para além disso, controlar fronteiras não é o mesmo que impedir entradas. E o controlo é necessário.

Monday 22 May 2017

A Guardiã já está nas Bertrands!

Pessoas queridas, o meu primeiro romance " A Guardiã, O Livro de Jade do Céu" já está por aí. Eis as Bertrands onde o podem encontrar: 

Aveiro
Chiado
Campo Pequeno
Torres Vedras
Colombo
Norte Shopping
Amoreiras
Almada Forum
Leiria
Montijo
Portimão
Açores (Ponta Delgada)
Coimbra Dolce Vita
Vasco da Gama
Antas (Porto)
Dolce Vita Funchal
Caldas da Rainha
Forum Sintra
Dolce Vita tejo
Shopping Cidade do Porto
*Se forem a qualquer loja Bertrand em que o livro não esteja exposto, peçam. Se não estiver na loja, o livreiro pedirá à editora.

Monday 15 May 2017

Portugal dos pequeninos? Não! Dos GRANDES!


Ganhámos! Nós, tão habituados a perder, tão de cabeça baixa, tão deprimidos e derrotistas ganhámos. Ganhámos na Eurovisão depois daquele outro Euro que nos fez andar nas nuvens por um bom par de dias e que ainda gostamos tanto de recordar.

Podemos dizer que o último sábado foi pleno de emoções e houve vitórias para todos os gostos! O Centenário de Fátima para os crentes, a visita do Papa, o Tetra para os benfiquistas e o Salvador para quem, como eu, gosta de música.

Salvador e Luísa Sobral, a equipa maravilha que levou Portugal para um lugar que já tínhamos desistido de conquistar relembrou-nos que é possível fazer mais com menos. A simplicidade somou pontos e bateu a arte circense presente nos temas apresentados pelos restantes concorrentes e a bem da verdade, presente em tantas outras áreas da arte contemporânea e em tantas áreas da nossa vida. E isso faz-me refletir sobre o período da história que atravessamos.

Anda no ar uma aragem de mudança. Fartos do superficial, queremos voltar ao essencial, ao simples. Queremos a alma lavada e o coração cheio! Queremos acreditar outra vez que não precisamos de muito para fazermos bem, para sermos bons, para sermos Grandes!

Durante tantos anos após o Estado Novo, sedentos de novidades, sorvemos tudo o que vinha de fora, e parecia-nos a nós, tão envergonhados que estávamos de nós mesmos, que só o que nos vinha de fora era bom. Eis que finalmente, começamos a recuperar a nossa auto-estima e o nosso lugar no mundo! Desde o Euro que sinto Portugal uma fénix a renascer das cinzas! Há uma vontade crescente de mostrarmos que ainda somos o país dos Descobrimentos, dos Conquistadores! E mais importante, não precisamos hoje de conquistar pela espada. Basta-nos colocar amor no que fazemos para que os outros se rendam e se apaixonem por nós. O caminho é este. O da essência. Salvador Sobral foi o salvador do orgulho português no que à Eurovisão diz respeito e o mundo ficará melhor desde que a arte de amar por todos nós nos salve.