Aos mais distraídos e apanhados nesta espiral de informação contraditória, recomendo que aprendam por si próprios alguma coisa sobre o Islão. Ser-vos-á útil para que não se deixem contaminar com as opiniões de gente que dissemina o medo por disseminar, e para que não se deixem iludir por quem acredita ou quer acreditar que o que vê ali nos botes que atravessam o Mediterrâneo, e nos mais variados campos de refugiados da Europa, são apenas pessoas que fogem da guerra e precisam de ajuda.
Juro que tentei ao longo destes dias ver ali apenas pessoas que precisam de ajuda. Tentei com todas as minhas forças. E fi-lo porque para mim é importante agir sempre em consciência. Quem me conhece sabe que eu não sou pessoa de ficar indiferente a causas. Tento fazer sempre a minha parte. E esta é uma causa que me comove. Pela sua dimensão trágica comove-me. Mesmo assim não consegui. É óbvio que estão lá pessoas que precisam de ajuda. Mas quem são elas?
É preciso entender que o Islão tem várias ramificações. As mais importantes: Sunitas e xiitas, (saindo da facção de sunitas os curdos de que tanto ouvimos falar durante a guerra no Iraque). De todos, os mais moderados serão os curdos que precisamente por décadas e décadas de perseguição, morte e tortura, praticamente expatriados e encurralados por Sadam numa zona perto de Mossul (a norte de Bagdade) são agora os únicos que com o renascimento do Curdistão organizam milícias de combate ao Estado Islâmico (EI). Os xiitas são o ramo islâmico provindo da linhagem de Maomé, uma minoria, mas foi daqui que saiu o grupo extremista Hezbollah, por exemplo. Meninos de coro quando comparados com os mercenários do ISIS.
90% dos islamitas são sunitas. Ou seja, 90% dos muçulmanos são sunitas. E o problema maior são precisamente os sunitas. E porquê? Porque os sunitas são mais votados ao rigor islâmico. Para além do Al Corão eles seguem a Sharia, sistema de leis comuns a todos os muçulmanos e ainda a Suna (tradição e compilação de histórias, supostos ditos e vivências de Maomé),livro também sagrado e muito próprio dos sunitas. Como se isso não bastasse estima-se que cerca de 15 a 20% dos sunitas são salafitas. Medo! Muito medo! O salafismo reporta-se aos ensinamentos ancestrais do Islão e com esta doutrina é tudo muito simples: ou se tem o céu ou o inferno. Ou há conversão ou há morte. É pois, de entre os salafitas que surgem os grupos radicais. Radicais à séria. Eles não se limitam a matar. Fazem-no com requintes de malvadez .
Para que tenham uma ideia, os extremistas salafitas proliferam sobretudo nos Países Árabes do Golfo: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã, Qatar. (Já repararam que são precisamente estes os países, em especial a Arábia Saudita, que financiam a construção de mesquitas no Ocidente? É só um pormenor. Eu dou-lhe importância, vocês façam como quiserem).
São portanto estes meninos que detêm o capital. Têm por isso muito dinheiro para esbanjar em armas que compram aos nossos amigos gananciosos do outro lado do Atlântico (EUA), e também a alguns capitalistas europeus (França e Alemanha, principalmente). Daí que é um fartote de riso ver agora a Merkel a meter no país 800 mil refugiados que contribuiu em larga escala para matar e destruir-lhes o território. Mas adiante…
São portanto estes salafitas que financiam também os grupos rebeldes, que imbuídos do espirito da doutrina criaram a Al Qaeda e o ISIS.
Qual é o sonho do Islão? Ou melhor…qual é o sonho de 100% dos muçulmanos? Fazer a Jihad. Jihad no Al Corão não significa nada de mal. No Al Corão quer dizer apenas luta interior. Guerra interior. O Corão convida cada homem a fazer a sua guerra interior para a descoberta de si mesmo e a erradicação das suas próprias falhas. É um ensinamento de exigência consigo próprio de não-aceitação dos seus erros. (se bem que “mein kampf”= minha luta, significa exactamente o mesmo e olhem no que deu.)
Contudo, a Jihad da Suna , livro sagrado politico/religioso dos sunitas (que representa, 90% dos muçulmanos), já sai do íntimo de cada homem e vai ao outro. A Suna exige que essa guerra seja feita ao vizinho, ao conterrâneo. Ao outro devem ser intolerados e eliminados os erros.
Mas a Jihad salafi, é a jihad que é deveras assustadora porque é a jihad da Sharia levada à letra. É a Jihad aos judeus, ao Ocidente e por fim ao mundo inteiro. E essa é a Jihad que cerca de 15 a 20% dos sunitas pretende fazer e diga-se, estão a ser muito bem-sucedidos.É ridículo, eu repito RIDÍCULO, que António Guterres venha dizer que não faz sentido que jihadistas arrisquem a vida em botes! RIDÍCULO! Os sunitas em geral e os salafitas em particular não temem a morte! Eles cultuam a morte! Eles honram a Morte! Mais do que a vida!
É preciso referir que o total de muçulmanos no mundo está estimado em 1,6 mil milhões de pessoas, sendo que mais de 43 milhões já estão na Europa. É preciso ainda dizer que cerca de mais de 20 milhões de muçulmanos sunitas são salafitas.
Já o disse e volto a dizê-lo: Essa ideia de multiculturalismo que parece alucinar tudo e todos, está errada e acabará por se virar contra nós.
Deixemo-nos de alucinações e percebamos que ainda está estupidamente longe, o dia em que todas as culturas poderão viver lado a lado.
É a cultura de cada povo e não o nosso humanismo que nos faz determinar se está certo ou errado que uma mulher pague com a vida um episódio de adultério, sendo apedrejada em praça pública, ou que uma menina sofra de mutilação genital. É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se é certo ou errado que uma mulher ou criança possam ser vendidas como escravas, ou obrigadas a casar com homens que nunca viram, em troca de um dote. É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se está certo ou errado violentar uma mulher ou decapitar um homem porque Alá ou Maomé assim o ordena.
É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se está certo ou errado sermos tolerantes. E lamento dizê-lo, mas temos então contra nós a imensa desgraça de sermos tolerantes.
Que se tenha em conta que para 90% dos muçulmanos, (a totalidade dos sunitas), o incentivo ao ódio pelo Ocidente e tudo o que ele representa começa a ser ensinado desde cedo nas escolas. Eles ensinam os seus filhos a temer e a odiar o Ocidente. Nós ensinamos os nossos filhos a aceitar e a amar todas as culturas.
Nós, nos países muçulmanos acatamos e respeitamos as suas regras. Os cristãos são inclusivamente obrigados a pagar a “jizya”, taxa de submissão para poderem professar a sua fé. Nós aceitamos os de fora e permitimos que eles se sintam “em casa”.
Nós não exigimos que todos tenham a mesma fé. E permitimos a todos que participem das mesmas actividades, rotinas familiares, eventos sociais. Mas nós temos uma cultura cívica comum, uma linguagem comum e uma esfera pública comum. As nossas sociedades estão construídas sobre o ideal judaico-cristão do amor ao próximo, e estendemos essa premissa a nativos e estrangeiros sem distinções. Aprendemos a respeitar a liberdade individual de cada um, e com mais ou menos vontade é isso mesmo que fazemos diariamente, muitas vezes num esforço hercúleo (é certo), para não gritar impropérios a quem, aos nossos olhos comete uma asneira. Mas nós reconhecemos o limiar de privacidade do outro e compreendemos que ir além dela sem ser convidado é uma transgressão. As sociedades ocidentais dependem da obediência a leis criadas para regimes democráticos onde totalitarismos não têm lugar. Radicalismos e extremismos religiosos muito menos. Não podemos contar com esta forma de estar e olhar para o mundo, quando falamos do Islão.
A quem hoje defende que lhes devemos dar espaço, amanhã, não tenho qualquer dúvida, estaremos a culpar, por nos terem conduzido ao desastre.
Mesmo que não tenhamos atentados como aquele que colou praticamente o mundo inteiro aos ecrãs de televisão há 14 anos atrás, mesmo que tudo corra sem derramamento de sangue, mais cedo ou mais tarde, com a nossa permissão e conivência, a Europa será islamizada. Com sunitas no geral e salafitas em particular, não é apenas o mal que fazemos que deve ser pago. O bem, também pode ter um preço demasiado elevado.
P:S.(Por favor, não precisam de comentar : " Ah,não generalizes e tal..." porque mais precisa do que isto, eu não consigo ser. Se estão à espera que eu vos diga que os maus são especificamente o Ali Babá e vos revele os nomes dos 40 ladrões, então lamento mas eu não sei. Nem eu, nem as autoridades europeias, que, se bem se lembram, estão a deixar entrar debaixo do seu nariz, magotes de gente sem qualquer identificação).
Juro que tentei ao longo destes dias ver ali apenas pessoas que precisam de ajuda. Tentei com todas as minhas forças. E fi-lo porque para mim é importante agir sempre em consciência. Quem me conhece sabe que eu não sou pessoa de ficar indiferente a causas. Tento fazer sempre a minha parte. E esta é uma causa que me comove. Pela sua dimensão trágica comove-me. Mesmo assim não consegui. É óbvio que estão lá pessoas que precisam de ajuda. Mas quem são elas?
É preciso entender que o Islão tem várias ramificações. As mais importantes: Sunitas e xiitas, (saindo da facção de sunitas os curdos de que tanto ouvimos falar durante a guerra no Iraque). De todos, os mais moderados serão os curdos que precisamente por décadas e décadas de perseguição, morte e tortura, praticamente expatriados e encurralados por Sadam numa zona perto de Mossul (a norte de Bagdade) são agora os únicos que com o renascimento do Curdistão organizam milícias de combate ao Estado Islâmico (EI). Os xiitas são o ramo islâmico provindo da linhagem de Maomé, uma minoria, mas foi daqui que saiu o grupo extremista Hezbollah, por exemplo. Meninos de coro quando comparados com os mercenários do ISIS.
90% dos islamitas são sunitas. Ou seja, 90% dos muçulmanos são sunitas. E o problema maior são precisamente os sunitas. E porquê? Porque os sunitas são mais votados ao rigor islâmico. Para além do Al Corão eles seguem a Sharia, sistema de leis comuns a todos os muçulmanos e ainda a Suna (tradição e compilação de histórias, supostos ditos e vivências de Maomé),livro também sagrado e muito próprio dos sunitas. Como se isso não bastasse estima-se que cerca de 15 a 20% dos sunitas são salafitas. Medo! Muito medo! O salafismo reporta-se aos ensinamentos ancestrais do Islão e com esta doutrina é tudo muito simples: ou se tem o céu ou o inferno. Ou há conversão ou há morte. É pois, de entre os salafitas que surgem os grupos radicais. Radicais à séria. Eles não se limitam a matar. Fazem-no com requintes de malvadez .
Para que tenham uma ideia, os extremistas salafitas proliferam sobretudo nos Países Árabes do Golfo: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã, Qatar. (Já repararam que são precisamente estes os países, em especial a Arábia Saudita, que financiam a construção de mesquitas no Ocidente? É só um pormenor. Eu dou-lhe importância, vocês façam como quiserem).
São portanto estes meninos que detêm o capital. Têm por isso muito dinheiro para esbanjar em armas que compram aos nossos amigos gananciosos do outro lado do Atlântico (EUA), e também a alguns capitalistas europeus (França e Alemanha, principalmente). Daí que é um fartote de riso ver agora a Merkel a meter no país 800 mil refugiados que contribuiu em larga escala para matar e destruir-lhes o território. Mas adiante…
São portanto estes salafitas que financiam também os grupos rebeldes, que imbuídos do espirito da doutrina criaram a Al Qaeda e o ISIS.
Qual é o sonho do Islão? Ou melhor…qual é o sonho de 100% dos muçulmanos? Fazer a Jihad. Jihad no Al Corão não significa nada de mal. No Al Corão quer dizer apenas luta interior. Guerra interior. O Corão convida cada homem a fazer a sua guerra interior para a descoberta de si mesmo e a erradicação das suas próprias falhas. É um ensinamento de exigência consigo próprio de não-aceitação dos seus erros. (se bem que “mein kampf”= minha luta, significa exactamente o mesmo e olhem no que deu.)
Contudo, a Jihad da Suna , livro sagrado politico/religioso dos sunitas (que representa, 90% dos muçulmanos), já sai do íntimo de cada homem e vai ao outro. A Suna exige que essa guerra seja feita ao vizinho, ao conterrâneo. Ao outro devem ser intolerados e eliminados os erros.
Mas a Jihad salafi, é a jihad que é deveras assustadora porque é a jihad da Sharia levada à letra. É a Jihad aos judeus, ao Ocidente e por fim ao mundo inteiro. E essa é a Jihad que cerca de 15 a 20% dos sunitas pretende fazer e diga-se, estão a ser muito bem-sucedidos.É ridículo, eu repito RIDÍCULO, que António Guterres venha dizer que não faz sentido que jihadistas arrisquem a vida em botes! RIDÍCULO! Os sunitas em geral e os salafitas em particular não temem a morte! Eles cultuam a morte! Eles honram a Morte! Mais do que a vida!
É preciso referir que o total de muçulmanos no mundo está estimado em 1,6 mil milhões de pessoas, sendo que mais de 43 milhões já estão na Europa. É preciso ainda dizer que cerca de mais de 20 milhões de muçulmanos sunitas são salafitas.
Já o disse e volto a dizê-lo: Essa ideia de multiculturalismo que parece alucinar tudo e todos, está errada e acabará por se virar contra nós.
Deixemo-nos de alucinações e percebamos que ainda está estupidamente longe, o dia em que todas as culturas poderão viver lado a lado.
É a cultura de cada povo e não o nosso humanismo que nos faz determinar se está certo ou errado que uma mulher pague com a vida um episódio de adultério, sendo apedrejada em praça pública, ou que uma menina sofra de mutilação genital. É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se é certo ou errado que uma mulher ou criança possam ser vendidas como escravas, ou obrigadas a casar com homens que nunca viram, em troca de um dote. É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se está certo ou errado violentar uma mulher ou decapitar um homem porque Alá ou Maomé assim o ordena.
É a nossa cultura e não a nossa humanidade que determina se está certo ou errado sermos tolerantes. E lamento dizê-lo, mas temos então contra nós a imensa desgraça de sermos tolerantes.
Que se tenha em conta que para 90% dos muçulmanos, (a totalidade dos sunitas), o incentivo ao ódio pelo Ocidente e tudo o que ele representa começa a ser ensinado desde cedo nas escolas. Eles ensinam os seus filhos a temer e a odiar o Ocidente. Nós ensinamos os nossos filhos a aceitar e a amar todas as culturas.
Nós, nos países muçulmanos acatamos e respeitamos as suas regras. Os cristãos são inclusivamente obrigados a pagar a “jizya”, taxa de submissão para poderem professar a sua fé. Nós aceitamos os de fora e permitimos que eles se sintam “em casa”.
Nós não exigimos que todos tenham a mesma fé. E permitimos a todos que participem das mesmas actividades, rotinas familiares, eventos sociais. Mas nós temos uma cultura cívica comum, uma linguagem comum e uma esfera pública comum. As nossas sociedades estão construídas sobre o ideal judaico-cristão do amor ao próximo, e estendemos essa premissa a nativos e estrangeiros sem distinções. Aprendemos a respeitar a liberdade individual de cada um, e com mais ou menos vontade é isso mesmo que fazemos diariamente, muitas vezes num esforço hercúleo (é certo), para não gritar impropérios a quem, aos nossos olhos comete uma asneira. Mas nós reconhecemos o limiar de privacidade do outro e compreendemos que ir além dela sem ser convidado é uma transgressão. As sociedades ocidentais dependem da obediência a leis criadas para regimes democráticos onde totalitarismos não têm lugar. Radicalismos e extremismos religiosos muito menos. Não podemos contar com esta forma de estar e olhar para o mundo, quando falamos do Islão.
A quem hoje defende que lhes devemos dar espaço, amanhã, não tenho qualquer dúvida, estaremos a culpar, por nos terem conduzido ao desastre.
Mesmo que não tenhamos atentados como aquele que colou praticamente o mundo inteiro aos ecrãs de televisão há 14 anos atrás, mesmo que tudo corra sem derramamento de sangue, mais cedo ou mais tarde, com a nossa permissão e conivência, a Europa será islamizada. Com sunitas no geral e salafitas em particular, não é apenas o mal que fazemos que deve ser pago. O bem, também pode ter um preço demasiado elevado.
P:S.(Por favor, não precisam de comentar : " Ah,não generalizes e tal..." porque mais precisa do que isto, eu não consigo ser. Se estão à espera que eu vos diga que os maus são especificamente o Ali Babá e vos revele os nomes dos 40 ladrões, então lamento mas eu não sei. Nem eu, nem as autoridades europeias, que, se bem se lembram, estão a deixar entrar debaixo do seu nariz, magotes de gente sem qualquer identificação).