Os homens da minha vida, (ou que passaram pela minha vida) são quase todos morenos.
Alguns, o mais próximo que estiveram do louro, foi quando não diziam coisa que se aproveitasse, ou apresentavam cada neurónio solitário, que de pouco lhes servia a performance sexual, a calcinha de marca a salientar o “bum bum” , os boxers justinhos e a carinha “laroca”. Não, não. Para mim os encantos físicos só servem mesmo para pura contemplação e com isso eu posso bem ao longe. Não preciso cá de aproximações. Desde que não seja um camafeu e me estimule o intelecto, já tem meio caminho percorrido para me deixar o coração aos saltinhos…quem diz o coração…bem, adiante.
Sempre pensei que saber escolher é importante. No entanto de cada vez que me preocupo em escolher, o meu dedinho milagroso para acertar em desastres, entra em acção e é mesmo caso para dizer: Cada tiro, cada melro.
Por isso, essa coisa das escolhas não será assim tão útil. Acho mesmo que o melhor é deixar acontecer, porque já cheguei à conclusão, que as coisas mais doces, inesquecíveis e mais marcantes, nunca resultam de uma escolha nossa, mas sim de um método qualquer que eu desconheço por completo, só sei que é aleatório e nos coloca no caminho surpresas incríveis.
Posto isto, resta-me dizer, que à laia de primeiro post em que se impõe alguma informação sobre o pretendido com este blogue, procuro sim senhor um homem com cão e com mais uma data de coisas que faço questão de ir explanando , sempre que a inspiração, me obrigar a vir aqui deixar umas palavritas. A quem quiser fazer o favor de me acompanhar, seja então bem –vindo. A casa também tem um gato, mas não há cá pulgas e o caixote está na varanda.
Quem entrar sem que eu esteja, que faça o favor de ir mudando a areia de vez em quando e não se esqueça também das saquetas de wiskas blábláblá…que estão na dispensa, Ok?
Qualquer coisa é só adicionar o comentário que eu depois verei e responderei em conformidade.
Portem-se bem e não puxem o rabo ao gato.
