Wednesday 20 May 2015

Começam a chegar as reacções dos leitores! :)



"Olá Ana Cristina, estive na apresentação da "Guardiã" e desde que cheguei a casa ainda não "a " larguei 😊!!! Agora é que eu já tinha um montão de perguntas...adoro o que tenho lido...passagens familiares, assuntos de que eu tenho tentado levantar "o vêu do esquecimento" e um enredo cativante. Adoro!
Gostei imenso de a conhecer.

Beijinho
Isabel Caixinha "






Em modo entrevista para a Capital Books



Ana Cristina Pinto é a autora de "A Guardiã – o Livro de Jade do Céu", uma verdadeira revelação na literatura fantástica em Portugal. Quisemos saber mais detalhes sobre esta obra e a sua previsível continuação.

Como e em que circunstâncias começaste a escrever?

Comecei a inventar histórias ainda antes de saber escrever. Quando era pequena, como não entendia o que estava escrito nos livros infantis, olhava para as ilustrações e criava as minhas próprias histórias. Escrever, foi um gosto que desenvolvi logo a seguir. Na escola fazia sempre redações extensas e complexas e acabava por ganhar pontos extra por causa disso. Tive, ao longo da vida, períodos em que escrevi menos, mas uma coisa que nunca deixei de fazer em momento algum, foi ler. O meu universo é feito de palavras e as palavras fazem-me bem.

"A Guardiã" é um livro que introduz um universo complexo, cheio de regras próprias e personagens multifacetadas. Como foi o seu processo criativo?
Eu comecei a escrever “A Guardiã” quase por acaso. Mas eu queria escrever algo que realmente fizesse a diferença. Que convidasse as pessoas a olhar para a vida sob outros ângulos. Outras perspectivas. O que é que nós andamos a desperdiçar? Esta é sempre a minha grande questão e eu tenho esperança que o livro leve esta questão a outros, até aos que andam mais distraídos… sobretudos aos que andam mais distraídos. Mesmo que esta história toque apenas o coração de um leitor, já valeu a pena.


Quanto tempo demoraste a escrever este livro? Como venceste as dificuldades que foram surgindo?
Entre pesquisar os temas que me interessavam incluir na história e escrever, decorreram dois anos e meio. Tenho consciência que poderia ter sido um processo muito mais rápido, se não tivesse refeito vários capítulos por diversas vezes. Mas a verdade é que, dada a complexidade da história, teve que ser assim. Tudo tinha que fazer sentido. E eu pego em muitas peças que aparentemente, nada têm a ver entre si. O trabalho de encaixá-las foi bem mais difícil do que o trabalho de estudá-las. É preciso dizer que, quase tudo o que é retratado no livro, existe. É real. E se estivermos a falar da hierarquia angelical, por exemplo, ou da demoníaca, embora para muitos não exista, para outras pessoas fazem parte da sua realidade e não do imaginário. Portanto, tendo em conta tudo aquilo que só a fé nos permite ver e o que podemos contemplar com os nossos olhos físicos, quer sejam os locais onde se vai desenrolando toda a trama, ou os factos históricos, posso dizer que a minha grande missão neste livro foi cozinhar uma história com ingredientes que acabaram por se ligar muito bem entre si.


O livro termina com o regresso da personagem principal. Significa que terá continuação?
Não gosto de finais tristes. Prefiro sempre os finais felizes, quer estejamos a falar de livros ou de filmes. Contudo, um livro que não tenha uma carga dramática q.b., também não agarra o leitor. Eu tive que criar algum drama, mas depois senti necessidade de lhe dar a volta. Afinal dramática já é a vida, certo? E nós precisamos acima de tudo de esperança. De sentido de continuidade e renovação. Acredito que desejamos todos continuar, mas queremos mudar. Queremos alterar o curso da nossa história. Com este final, quero mostrar às pessoas que é possível fazê-lo. Metaforicamente, todos nós podemos renascer. E sim, até a Guardiã poderá renascer, sob outra capa, outro subtítulo e, quem sabe, outros cenários.

O Prefácio



O prefácio do livro " A Guardiã - O Livro de Jade do Céu", pelo escritor Luis Miguel Rocha. Obrigada, Luis.

“A Lógica leva-te de A a B. A Imaginação leva-te a qualquer lugar.”


O prólogo da obra de Ana Cristina Pinto abre com esta frase de Albert Einstein. Não há outra que defina melhor este livro. Da primeira à última página, a autora leva-nos a viajar por um mundo que - pensamos nós - só pode ter lugar na ficção.

Ao leitor poderá ocorrer que existe aqui um objectivo subliminar de propor ou propagar uma forma nova de olhar para os primórdios da nossa existência. Somos aqui sistematicamente impelidos a pensar sobre quem somos, de onde vimos e para onde vamos… se alguém nos protege, se quem o faz é Deus e, se sim, quem é ele.

Contudo,servirá este romance para o levar a fazer mais perguntas. Outras perguntas. Quiçá, perguntas diferentes daquelas que já está habituado a fazer. E por isso, só por isso, já vale a pena mergulhar nestas páginas. Porque elas nos obrigam a reflectir sobre múltiplas possibilidades, a considerar que tudo é realmente possível, e que tudo o que sabemos sobre o alvor da civilização não preenche afinal, o espaço que ocupa um átomo. É isto que se faz, quando se lê este livro. Primeiro sonha-se. Depois…questiona-se."

Luis Miguel Rocha,( Escritor)



Excertos...



(...) Curvavam-se diante de Al-Uzza e entoavam ladainhas torpes e indignas. Desvirtuaram de tal forma a mensagem da Deusa, que acabaram por reduzi-la a um mero objecto de adoração sexual. Nem mesmo Cleópatra foi capaz de resistir à perversidade que circundava a história da Deusa. Tanto assim foi, que a dada altura, a Rainha do Egipto tentou convencer César a dar-lhe Petra como prova de amor.
-E ele deu? -indagou Gabriel olhando de relance para a Guardiã.
-Não. César respondeu a Cleópatra que o amor não precisa de provas. Apenas de mais amor. -respondeu o velho.(...)

(A Guardiã- O Livro de Jade do Céu)

Sinopse


E se tudo o que conheces sobre as origens da Terra estiver errado?
Entre a vila medieval de Óbidos, a terra vermelha de Petra e as brumas da ilha mítica de Avalon, uma mulher confronta-se com o destino: Descobrir o seu potencial divino e salvar a humanidade. Enquanto se vê envolvida numa disputa entre as forças da Luz e das Trevas pelo domínio da Terra, divide-se entre o amor de dois arcanjos. Um triângulo amoroso que a arrebata, transforma e leva-a numa exaustiva viagem pelo mundo, em busca das míticas páginas de um livro sagrado. Nele, estão contidos os segredos das origens da humanidade e o seu propósito.
Uma obra de ficção repleta de aventura, romance e suspense que une a história, a religião e a ciência.
O ponto de partida, esse, é num tempo tão remoto, que nada do que hoje conhecemos existia ainda e o planeta se aventurava pela primeira vez na imensidão do cosmos.


Também à venda na Amazon.com e na Amazon.br!

Um trecho de "A Guardiã – o Livro de Jade do Céu" de Ana Cristina Pinto.



Capital Books

Em entrevista...


Entrevista a Ana Cristina Pinto autora de A Guardiã – O Livro de Jade do Céu

Ana Cristina Pinto é natural do Cadaval, onde nasceu em 1970. Residiu durante alguns anos em Lisboa e no Luxemburgo e atualmente mora nas Caldas da Rainha. Foi jornalista e animadora de rádio. Dedica-se a traduções e à escrita enquanto copywriter e blogger. 


O Marcas de Leitura esteve à conversa com Ana Cristina Pinto autora de A Guardiã – O Livro de Jade do Céu


Obrigada pelas simpáticas e gentis palavras com que nos brindou e pelo tempo que nos dispensou.


1) Fale-nos um pouco de si?

Sou mãe. Sou jornalista, sou copywriter e mais uma data de outras coisas ligadas à escrita. Inclusive bloguer. Tenho blogues desde 2004, uns mais intimistas que outros, se bem que actualmente mantenho apenas um que me serve de escape para falar sobre o que me rodeia e expressar a minha opinião sobre o que vai acontecendo pelo mundo. Sou corajosa, determinada, aventureira, teimosa, mau feitio às vezes, risonha, (rio de tudo, principalmente de mim mesma), uma eterna optimista, romântica incurável e feliz. Sou sobretudo uma mulher feliz.


2) Como começou a sua paixão pelos livros e quando surgiu o gosto pela escrita?


Paixão pelos livros, desde sempre. Já em criança preferia livros a bonecas. A paixão pela escrita, tenho-a desde que aprendi a escrever. Daí ter optado pelo jornalismo e simultaneamente ter dedicado sempre, muito do meu tempo à escrita criativa.

3) Faz da escrita profissão?

Se falarmos do jornalismo, e da minha actividade enquanto copywriter, sim, faço. Enquanto autora de livros, talvez no futuro. Veremos.

4) De onde surgem os seus personagens, imaginação ou realidade?

De ambos. Os meus personagens são uma mistura de realidade com ficção, sempre.

5) Quantos livros já escreveu, qual o seu personagem favorito?

Este é na verdade o meu segundo livro escrito, mas o meu primeiro a ser publicado. O primeiro livro que escrevi, está ainda na “gaveta”, chama-se “ Espero por ti em Dezembro” e é bem provável que seja a minha segunda publicação.

6) Já alguma vez se deparou com pessoas a ler um livro seu? Se sim, qual a sensação?

Como este é primeiro livro a ser publicado, ainda não aconteceu. Mas creio que um dia destes acontecerá, e tenho a certeza de que a sensação será muito gratificante.

7) Quando está a escrever um livro partilha a história com alguém?

Claro! Chateio imenso os meus filhos e alguns amigos/amigas mais chegados. Peço-lhes opiniões sobre o que vou escrevendo e com base nelas vou tentando melhorar o que não estiver tão bem. Não mostro tudo, mas é importante para mim, perceber se os outros gostam. Afinal, se escrevo para que me leiam, a validação que vem do exterior tem sempre o seu peso.

8) Qual o seu autor e livro favorito, segue o género literário dele, ou adopta outro?

Eu tenho vários autores favoritos. Desde sempre, Harold Robbins, Siba shakib, Jeffrey Archer, Tolkien e George R.R.Martin(no género fantástico), e sempre, sempre os portugueses Lobo Antunes (adoro!), Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, Eça, claro, e os contemporâneos, Luís Miguel Rocha, José Rodrigues dos Santos, Inês Pedrosa, José Luís Peixoto, Miguel Esteves Cardoso…enfim… são muitos. “ Deus veio ao Afeganistão e chorou” da jornalista iraniana Siba Shakib, é muito provavelmente um dos meus livros favoritos. Quanto ao estilo literário, admito que talvez haja alguma influência de alguns deles, mas sigo o meu próprio estilo, que espero, seja realmente diferenciado.

9) Quando termina de escrever um livro, qual o sentimento?

Fico triste. Sinto saudades dos personagens. E se por um lado quero chegar ao fim rapidamente, por outro tento protelar o máximo que posso o dia em que escrevo o último capítulo. É por isso que no caso deste romance, “ A Guardiã- O Livro de Jade do Céu”, gostei tanto dos personagens que tenho que os trazer de novo à minha vida. O segundo livro desta saga, já está a ser preparado.

10) Como vê o momento actual da Literatura em Portugal?

Com alguma apreensão. Existem imensos autores em Portugal. São de facto tantos autores que quase me leva a acreditar, que já são mais os que escrevem livros do que os que compram livros. Acho que as editoras têm muita responsabilidade nisso. Especialmente as pseudo-editoras, que na verdade não passam de gráficas que querem lucrar à força com tudo o que aparece para publicar e depois deixam o autor completamente sozinho, com uma centena ou duas de exemplares que nunca vai conseguir vender. Está portanto a favorecer-se a quantidade em detrimento da qualidade. E isto é uma” faca de dois gumes”, se por um lado se dá mais oportunidades aos novos autores (o que é bom), por outro lado, confundem-se mais os leitores e os livreiros na hora de optar por um título/autor ou outro. E isso é mau. A acrescentar a isto, devo dizer que tenho imensa pena que ainda exista o tal estigma do “ se é português, não presta”. Uma das razões pela qual os grandes grupos editoriais são tão renitentes em apostar em novos autores nacionais, é precisamente porque os leitores olham sempre com alguma desconfiança para livros de autores portugueses. E não compram. Importamos mensalmente uma quantidade impressionante de títulos estrangeiros, cujos autores são francamente maus, e deixamos nas prateleiras das livrarias, excelentes autores portugueses. É uma pena. Uma realidade que é preciso mudar.

11) Como vê a divulgação dos bloggers literários?

Acho que é de louvar o trabalho que blogues como o Marcas de Leitura desenvolvem. É de certeza uma das muitas maneiras de mudar a tal realidade de que falava há pouco. É preciso aproximar os autores portugueses dos leitores, especialmente os novos autores que têm qualidade e que lutam por um lugar neste mundo literário. Esse é um trabalho que blogues como este, estão a fazer muitíssimo bem.

12) Quer deixar alguma mensagem especial aos seguidores do blog Marcas de Leitura?

Gostaria de dizer, antes de mais, que agradeço profundamente esta oportunidade que o Marcas de Leitura me deu para divulgar o meu trabalho. E já agora aproveitar para convidar os leitores deste blogue notável, para serem meus leitores também. “ A Guardiã- O Livro de Jade do Céu”, está aí. É um romance de ficção, com uma componente histórica muito forte, aliada à fantasia. Na verdade, este livro é como que um mundo alternativo que nos faz pensar na quantidade imensa de coisas que poderíamos/deveríamos mudar no nosso, de modo a torna-lo melhor. Acredito que é essa a grande missão de cada um de nós. Tornar este mundo melhor. Pensem nisso.


Para já fico-me por aqui e agradeço desde já a sua disponibilidade e simpatia, foi um prazer.
Muito obrigada Ana Cristina desejo-lhe os maiores sucessos!


A primeira crítica!

“Dificilmente passará pela cabeça de alguém que num livro aparentemente algo profético e com contornos bíblicos, contenha romance, sexo, suspense e aventura. Mas afinal, os deuses devem estar loucos e quem sabe se a autora não se conectou também com os planos superiores que evoca, ao tomar consciência total da sua espiritualidade. É a única justificação para o profundo conhecimento que revela sobre as matérias técnicas e dados históricos abordados, e ao mesmo tempo para tamanha imaginação, o que nos leva a questionar se Ana Cristina Pinto não será uma espécie de guardiã, como a personagem retratada no seu livro. Não é esse o papel do escritor, transportar-nos para outros mundos, em que a ficção se confunde com a realidade?”


(Francisco Gomes, jornalista do Correio da Manhã e CMTV)


" A Guardiã- O Livro de Jade do Céu"

"Num mundo habitado também por seres provindos de universos místicos, o futuro da Humanidade está nas mãos de Luana, uma arqueóloga que vive em Óbidos e se apaixona por um arcanjo celestial. Uma viagem por um universo paralelo, repleto de aventura e espiritualidade.Uma história empolgante, que envolve um inesperado triângulo amoroso numa demanda pela salvação da Terra. "
À venda também na Amazon. Em breve nas Lojas Fnac!


Quem quer?

Caros amigos, apelo a todos os que já me pediram para enviar exemplares da " Guardiã- O Livro de Jade do Céu" que tenham o cuidado de identificar o vosso nome na transferência ou em alternativa, enviem o comprovativo de pagamento para o meu e-mail : anagaspar.cristina@gmail.com. Desta forma não haverá o risco de eu (não sabendo quem pagou), enviar o livro para quem não o fez e falhar com pessoas que fizeram o pagamento. Espero que compreendam. É para que não haja qualquer problema com as entregas que vos peço isto. Quem tiver interesse em adquirir o livro deve enviar-me mensagem privada com o pedido, nome a quem devo dedicar e endereço. Obrigada!


A Página que se abre para o mundo da Guardiã!

https://www.facebook.com/pages/Ana-Cristina-Pinto/877680248938520?pnref=story

Obrigada Francisco!



"O autógrafo e a foto com a escritora Ana Cristina Pinto após a apresentação de "A Guardiã - O Livro de Jade do Céu”
É uma honra ter o nome associado a tão atractiva obra desta promissora autora"


(Francisco Gomes, jornalista CM e CMTV e Chefe de Redação do Jornal das Caldas)

E está lançado!

Dia 16 de Maio foi para mim, um dia de muita gratidão! Senti-me (como ainda me sinto), feliz, realizada e com a certeza de que cada minuto que dediquei à " Guardiã" valeu muito a pena. Vocês fizeram valer a pena! Entre amigos, conhecidos, desconhecidos e família ( especialmente aqueles que me trouxeram ao mundo e os que eu trouxe ao mundo, todos reunidos na mesma sala ( só agora me dei conta- grande falha- não tenho uma foto com os meus filhos), o dia foi inesperadamente glorioso e será para todo o sempre inesquecível. Muito obrigada a todos os que estiveram presentes e partilharam comigo deste momento tão especial.  A todos os que compraram o livro, espero que gostem tanto de o ler, como eu gostei de o escrever.