Friday, 24 February 2012
Ao longo da vida, são muitas as decisões de que nos vamos arrependendo - desconfio sempre daquelas pessoas seguras de que voltariam a fazer tudo igual, se pudessem voltar atrás, mesmo quando a evidência mostra o contrário.
Hoje à noite, por exemplo, ao abrir a porta do frigorífico arrependi-me amargamente de não ter comprado chocolates na última vez que fui ao supermercado. Cheguei a parar em frente à prateleira, mas desisti. Se pudesse voltar atrás...
(Hoje estou muito virada para a merdice que ando a ler nos jornais):
Li uma entrevista com uma socialite que dá pelo nome de vicky e que pelos vistos é o cúmulo da elegância mas que tem a boca à banda (o que não é nada elegante, para já). Na dita, a vip dizia, entre outras barbaridades que “não gostaria que a namorada do filho fosse mais alta do que ele nem que fosse vulgar”. Para definição de elegância, pelo menos ao nível dos valores e da conversa, parece que estamos conversados. Acontece que a senhora, que respira dondoquisse pacóvia por todos os poros, não só é “especialista em estudos franceses” (LOL) como escreveu um livro sobre qualquer coisa como "a arte de bem vestir" (e portanto agora foi promovida à categoria de “escritora” encartada). E parece que dá uns conselhos de moda numa revista qualquer ou num suplemento de fim de semana, não sei (o que a eleva igualmente à categoria de "cronista"). Diz ela que, este inverno, devemos evitar as túnicas estampadas, as saias curtas, os decotes profundos, os brincos compridos, a mistura de cores, enfim, tudo o que seja basicamente “étnico”. Fiquei mais descansada. Pois é tudo o que vou usar este Inverno. Que bom que é ser vulgar e só me preocupar com que o(a) namorado(a) da minha(meu) filha(o) a(o) faça feliz.
Subscribe to:
Posts (Atom)