―Gabriel García Marquez
Wednesday, 26 March 2014
“Como provar aos homens o quanto estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, quando eles nem mesmo sabem que envelhecem justamente, quando deixam de se apaixonar?!”
―Gabriel García Marquez
―Gabriel García Marquez
Tuesday, 18 March 2014
Livros
É a democratização da cultura. Escrevem-se livros.
Quase toda a gente escreve um livro.
100 páginas quando muito e já está. Sem sumo, mau português.
A maioria são poemas ou estórias que não acrescentam nada à vida de quem os lê. São assim os democratas da cultura.
Mulheres que se dizem poetas, homens que se auto proclamam de poetisas...absurdo? Já o li, escrito por gente que assina livros!! Todos autores, escritores da sua vaidadezinha pessoal irritante.
E depois há os outros. Os que não querem atirar com nada para as editoras antes da certeza, ou pelo menos a convicção de que vai valer a pena. Não para o autor mas para o leitor. Porque quem tem que ganhar com um livro é o leitor.
Se eu não for capaz de transportar quem me lê para dentro da estória ou da história; se eu não for capaz de o fazer sentir a brisa marítima, enquanto ela o espera no cais; se eu não lhe puder levar o perfume das açucenas; se o meu drama, romance, comédia, tragédia, não invadir o espaço em que aquele livro se abriu; se eu não provocar um soluço, um arrepio, uma gargalhada, o medo a invadir os ossos de quem se retesou na cadeira e virou a página com o coração aos pulos...então porquê escrever, apresentar...vender...tentar ser algo que não sou, porquê escrever?
Wednesday, 12 March 2014
Tuesday, 11 March 2014
Monday, 10 March 2014
Friday, 7 March 2014
João Chaves,a voz do Oceano Pacífico da RFM, comigo na Mais Oeste Rádio, a apresentar o Luas & Marés desta quinta-feira.
Amo o Rui Veloso. Amo-o com um amor antigo e intenso. Lembro-me de escutar o “Anel de Rubi” madrugadas adentro, na companhia de amigos e de lhe ter feito uma nova letra que foi a primeira que cantarolei para um público de meia dúzia de adolescentes.
Foi também ao som desta música que dei o primeiro beijo. Nessa altura fui vê-lo a Coimbra e também pela primeira vez senti o que é não conseguirmos fugir ao arrebatamento e ao deslumbre. As músicas do Veloso, foram-me acompanhando ao longo da vida e estiveram presentes em muitos momentos cruciais , como os que me mostraram que na verdade muitas vezes não há mesmo estrelas no céu, ainda que acreditemos ter todo o tempo do mundo para as ver.
Aos 15, 16,17 anos não há rapariga que não sonhe com o seu cavaleiro andante e não foram poucas as vezes que a voz do Veloso me acompanhou nas horas de desatino e dor após o fim de um namorico. “Não, nunca me esqueci de ti”, era um pensamento meu que na voz dele fazia ainda mais sentido. E hoje o Veloso continua a fazer todo o sentido. Não porque ache que já não há canções de amor, mas porque acredito que muitas vezes e cada vez mais, as pessoas invocam o amor em vão. E no final, ou mudamos de postura e aplicamos as regras da sensatez ou seremos obrigados a aceitar que estarmos assim na vida é basicamente o mesmo que estarmos no alterne. Vamos alternando as pessoas que passam por nós, dando assim largas ao nosso “lado lunar” esquecendo que seja a que preço for, vamos também amar. Nem que seja uma única vez na vida, nem que seja um qualquer Chico fininho ou camponesa, a quem juraremos o nosso amor e pediremos que não nos minta. Afinal, o amor e a morte são as duas únicas promessas que a vida nos faz. E o prometido é devido.
Foi também ao som desta música que dei o primeiro beijo. Nessa altura fui vê-lo a Coimbra e também pela primeira vez senti o que é não conseguirmos fugir ao arrebatamento e ao deslumbre. As músicas do Veloso, foram-me acompanhando ao longo da vida e estiveram presentes em muitos momentos cruciais , como os que me mostraram que na verdade muitas vezes não há mesmo estrelas no céu, ainda que acreditemos ter todo o tempo do mundo para as ver.
Aos 15, 16,17 anos não há rapariga que não sonhe com o seu cavaleiro andante e não foram poucas as vezes que a voz do Veloso me acompanhou nas horas de desatino e dor após o fim de um namorico. “Não, nunca me esqueci de ti”, era um pensamento meu que na voz dele fazia ainda mais sentido. E hoje o Veloso continua a fazer todo o sentido. Não porque ache que já não há canções de amor, mas porque acredito que muitas vezes e cada vez mais, as pessoas invocam o amor em vão. E no final, ou mudamos de postura e aplicamos as regras da sensatez ou seremos obrigados a aceitar que estarmos assim na vida é basicamente o mesmo que estarmos no alterne. Vamos alternando as pessoas que passam por nós, dando assim largas ao nosso “lado lunar” esquecendo que seja a que preço for, vamos também amar. Nem que seja uma única vez na vida, nem que seja um qualquer Chico fininho ou camponesa, a quem juraremos o nosso amor e pediremos que não nos minta. Afinal, o amor e a morte são as duas únicas promessas que a vida nos faz. E o prometido é devido.
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