Ter de ver um programa com a Júlia Pinheiro faz-me querer atirar a televisão ao chão. As pessoas dizem que são certos e determinados desenhos animados que colocam ideais de violência na mente dos mais novos e sensíveis. Calem-se essas pessoas. Não sabem do que falam. É a Júlia Pinheiro. Ela é que vai ser a responsável pelo aparecimento de Serial killers sem precendentes, cópias perfeitas do Jack "o estripador" e novas formas de insanidade mental colectiva. É a Júlia Pinheiro a última gota na mente de um rapazinho que, ao não ter televisão por cabo nem Internet, pegará na caçadeira do seu pai e começará a disparar contra tudo o que se mexe como se não houvesse amanhã. O que tecnicamente aconteceria, visto que seria um caso de homicídios em massa barra suicídio. Mas as acções do rapazinho constituem um pecado e, por isso, o rapazinho terá pela frente umas férias permanentes no Inferno. Mas o Inferno é, tal como o nome diz, um inferno. Logo, o rapazinho será condenado a ver o programa da Júlia Pinheiro para toda a eternidade. Até ao dia em que escapará daquele pesadelo e a sua alma vagueará pelo mundo dos vivos, assombrando um outro rapazinho, que tal como ele, também verá a televisão por cabo e a Internet como uma quimera e a quem, cada vez mais, a arma de seu pai parecerá mais desejável. Mas a alma do primeiro rapazinho preveni-lo-á. Preveni-lo-á para que não cometa o mesmo erro que ele.
Se é para matar gente, que comece pela Júlia Pinheiro. Pelo menos assim, ambos os rapazinhos serão poupados a uma eternidade de sofrimento.
Se é para matar gente, que comece pela Júlia Pinheiro. Pelo menos assim, ambos os rapazinhos serão poupados a uma eternidade de sofrimento.