(Ontem foi o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. Republico um texto que escrevi há 1 ano atrás,quando tive o privilégio de conhecer dois seres humanos fantásticos. O Bruno e a sua mãe coragem, Mina Viana. Para ambos desejo as maiores felicidades.)
Nas últimas semanas tenho pesquisado muito sobre síndrome de Asperger. E tal como eu desconfiava, encontrei muitas correlações entre os "aspies" e os índigos. Cada vez, são mais os profissionais de saúde a chegar à conclusão que a síndrome de Asperger não é uma doença. Esta característica tão peculiar, é considerada um distúrbio neurológico grave pela restante sociedade, não porque o seja de facto, mas porque os aspies são diferentes.
Tenho alguém muito próximo, a quem foram detectadas muito cedo (por volta dos 4 anos de idade) as características de um índigo. Isto aconteceu na Fundação Portuguesa da Criança Índigo, - agora chamada Casa Índigo- depois de várias consultas em psicologia convencional. Anos mais tarde, sabemos que ele é Aspie.
Segundo os crentes na teoria das crianças da Nova Era, os índigos desde muito cedo, mostram dificuldades de sociabilização, começam a falar tarde (entre os 3 e os 4 anos) mas depois falam muitíssimo bem e usam um léxico muito mais desenvolvido que o das crianças da sua idade. São extremamente focados , quase obsessivos, quando fazem alguma coisa de que gostam. Apreciam rotinas, preferem discursos claros e objectivos e não são particularmente entendedores (à primeira) de metáforas ou charadas. São mais pragmáticos que emocionais e por vezes parecem-nos mal educados, mas na verdade eles são apenas extremamente honestos.São extremamente inteligentes em áreas que os apaixonam, podendo aí ser fácil confundi-los com sobre-dotados ou pequenos génios e desinteressam-se pelo resto.Costumam ter grande facilidade com números e têm uma capacidade fora do normal para memorizar factos, datas, e outros detalhes. Não gostam de desporto, não pela actividade em si, mas porque abominam as regras. Desprezam ambientes ruidosos. Detestam locais onde há muita gente,preferem livros e museus a outras actividades lúdicas. Têm tendência para se apaixonarem com facilidade e desde cedo por música clássica. Apreciam estar em casa , mais do que em qualquer outro lugar.São metódicos e organizados. Não são apreciadores do contacto físico com outras pessoas. Estes são os sintomas dos índigos.
Quem é que, conhecendo um aspie não o revê no que acabei de escrever? Sabe-se que dependendo da intensidade desta alteração de DNA, os aspies podem apresentar estas características de forma mais agudizada ou não.
A síndrome de Asperger é considerada a forma mais leve do autismo. Resta saber se efectivamente um aspie é um doente ou pelo contrário, é um Ser saudável, tão ou mais saudável que os restantes, e que, veio a este mundo para precisamente ajudar a curar uma sociedade doente.
Não nos podemos esquecer que todos temos um cérebro em que apenas 10% das suas potencialidades estão em funcionamento. Os 90% servem para quê?
Estarão os Aspies/ Índigos a usar um bocadinho mais que esses 10 % que nós usamos? Se eu tiver em conta que os maiores génios do mundo, como Eisntein, Mozart, ou Newton eram portadores da Síndrome de Asperger, diria que sim.